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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Procura

"Meus incessantes passos, turbulência!
Um agreste inventário que sinto...
Um propósito de tanta latência,
Fadiga, espalhafato em que não minto...

Prestação, sentimento de eminência,
Destroços de incertezas que pressinto,
A perfeição, suposta sapiência,
E perante ela estou somente extinto!

Endereço mental desconhecido,
Orientações de um só ser perdido,
Perplexo no real, sou consumido...

Sussurro razão à minha mente pálida,
Só a criatividade é ainda cálida,
Questão existencial sem ser preciso!"

António Botelho
http://poesiasdeantoniobotelho.blogspot.com//




Eu abraço-te Mar, mas traz a mim essa onda perfeita que eu tanto quero...

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